Uma conversa sobre homofobia

Vamos começar logo por os rótulos pelos quais a sociedade gosta de distinguir as pessoas uma das outras.

Por exemplo, nós as três somos hetero.

Porque é que temos de ter um nome especifico se a nossa orientação sexual é dirigida para os homens?

Porque é que alguém que sente atração por pessoas do mesmo género é homossexual?

Esse é o primeiro ponto, não deveria haver uma distinção entre as pessoas nestes parâmetros. Foi o facto de lhe darem nomes diferentes, de lhes colocarem rótulos diferentes que faz com que pareçam tão diferentes uns dos outros.

Mas alguém que sente atração por pessoas do mesmo género é tão humana como tu. Sente a mesma felicidade que tu, a mesma tristeza, o mesmo amor, o mesmo carinho, o mesmo ódio, a mesa raiva... tudo o que tu, alguém hetero têm, uma pessoa homossexual têm também. São iguais, as células humanas não sofrem mutações só porque a orientação sexual não é a mesma. O que te torna humano não muda.

E vamos esclarecer algo. Não é porque um rapaz gosta de outro rapazes, ou uma rapariga gosta de outras raparigas ou até dois dois, que ele ou ela se vai atirar à primeira pessoa que vê na rua. Tirem isso da cabeça por favor.

Falemos agora de adoção por casais homossexuais. Deveria ser permitida em todo o mundo, qualquer canto mais escondido do mundo. Uma reprodução só acontece entre homem e mulher. Só existindo essa reprodução poderá haver uma criança. E só havendo uma criança, poderá haver um criança sem família.

Casais homossexuais dão uma lar, amor, educação, comida na mesa, roupa para vestir, natais em família, brincadeiras no parque, férias de verão e muito mais, a crianças que casais heteros não quiseram!

Quando se adota uma criança, é importante pensar apenas se ela terá um lar em condições para viver e crescer e não se vai ter duas mães ou dois pais. Vocês sabiam que o índice de felicidade nas crianças adotadas por casais homossexuais é maior do que nos casais heteros?
Porque estas crianças crescem num lar de aceitação, um lar sem preconceitos, e de forma nenhuma tudo isto influencia que a criança será homossexual também.
Por muito que a figura paterna e materna sejam sempre a maior influencia na vida de alguém, elas não decidem por quem aquela criança, um dia se vai sentir atraída. 

O que deve ser ensinado para toda a gente é que, pessoas gostam de pessoas. Não é o mesmo que esta no supermercado a escolher marcas. Nós gostamos de pessoas.

E tu nem sequer tens de aceitar ou não. Podes ter a tua opinião, mas nem sequer te é pedido que aceites ou não algo que, não vai, em nada influenciar a tua vida.

Apenas respeita a vida e o amor alheio. 

Sê feliz contigo mesmo e com a vida que escolhes-te, e deixa as pessoas serem felizes nas suas próprias vidas.

Não mandes alguém a baixo, não ofendas, não faças alguém ter medo de sair de casa só porque tu tens medo de discordar dos estereótipos que a sociedade te impôs a vida toda.
Demonstrações de carinho devem ser feitas na rua como qualquer casal hetero, é de amor que estamos a falar! Não de pessoas, mas do sentimento.

Abre a tua mente, e percebe que, heterossexual, homossexual, bissexual, trans sexual, o que for, essas pessoas vivem as suas vidas sem precisar da tua opinião, então para de viver a tua preocupado em opinar sobre a dos outros.

E lembrem-se, nenhuma criança nasce homofóbica, então pensem, futuramente, ou agora mesmo o tipo de pessoas que vocês querem que os vossos filhos sejam.
Podem ser eles a vir a sofrer de comentários maldosos de homofóbicos.

Esqueçam a Homofobia. De que serve espalhar ódio quando podem apenas aproveitar a vossa vida?

Com amor, Bibs.

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